Ensurdeceram os dias e seus relâmpagos
Manietaram a ciência à volúpia
Da estúpida e obscura sinecura.
Caminhos de espinhos
Foram pavimentados nas rotas siderais
E o cavalo alado despencou
No precipício.
Estultice construída com o silêncio
De almas solitárias
E o caos prosperou desde o princípio.
O infinito aguarda a nave desgovernada
De alavanca em punho.
A reconstrução é tarefa para os sábios,
Mas as línguas venenosas
Dilapidaram o arcabouço da razão!
aroldo camelo de melo
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
CINQUENTA E CINCO ANOS
aroldo camelo de melo
Cinqüenta e cinco anos
E eu aqui contando
Meus infinitos fios
De cabelos brancos
E acima de tudo
Fazendo poesia.
Não seria mais chique
Continuar escovando bits?
Não seria mais racional
Sair mundo afora
Dando aula motivacional?
Pelo menos assim
Dinamizava meu magro
Saldo bancário.
Mas não!
Nos meus cinqüenta e cinco anos
Estou eu aqui cantando
Qual bobo visionário.
Cinqüenta e cinco anos
E eu aqui contando
Meus infinitos fios
De cabelos brancos
E acima de tudo
Fazendo poesia.
Não seria mais chique
Continuar escovando bits?
Não seria mais racional
Sair mundo afora
Dando aula motivacional?
Pelo menos assim
Dinamizava meu magro
Saldo bancário.
Mas não!
Nos meus cinqüenta e cinco anos
Estou eu aqui cantando
Qual bobo visionário.
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