Ensurdeceram os dias e seus relâmpagos
Manietaram a ciência à volúpia
Da estúpida e obscura sinecura.
Caminhos de espinhos
Foram pavimentados nas rotas siderais
E o cavalo alado despencou
No precipício.
Estultice construída com o silêncio
De almas solitárias
E o caos prosperou desde o princípio.
O infinito aguarda a nave desgovernada
De alavanca em punho.
A reconstrução é tarefa para os sábios,
Mas as línguas venenosas
Dilapidaram o arcabouço da razão!
aroldo camelo de melo
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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