sexta-feira, 26 de abril de 2013

TEU SEMBLANTE JOVIAL

Aroldo camelo de melo



 O teu semblante
 Tua luz resplandece;
Tantos janeiros
E tua aura de estrela
Faiscante permanece.


O intenso verão dos tempos
Não emudeceu tua beleza;
Quedou-se a ruga por desgosto
De não poder grafar teu rosto.

 
Essa pele de veludo trigueiro
Emoldura teu corpo inteiro;
Teus lábios tão compulsivos
Estremecem meu ser impulsivo.

 
Teu perfume da flor bonina
Inebria a hora matinal.
É perene em minha retina
Teu semblante jovial.

Nenhum comentário: