ANJO PERALTA
Aroldo camelo de melo
Em estado de torpor navego teus montes,
Galopo tuas planícies de simetrias agudas.
Todas as luzes do universo piscam
Denunciando tua beleza. A noite escura dança.
Que cinzel da natureza te esculpiu?
Teu mal é néctar. Teu pecado é éster.
Teus olhos são dois sóis incandescentes.
O verbo do tempo te calunia: indecente.
E tu absorta em enigma profundo.
Tua aura, anjo peralta, clareia o mundo!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
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