segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

É TUDO UM CONCERTO

Aroldo camelo de melo

É tudo um concerto.
Orquestrado? Talvez.
Incerto? Não sei.
O certo é que é um concerto
De penumbra e claridade
De barulho e silêncio
De morte e eternidade.
Mas quando e onde
Se a imensidão não tem idade?
A vida é o que eu escrevo.
Se eu digo vida, é vida,
Se eu digo morte
A sorte está profetizada.
Somos passageiros
De um trem veloz
Que não sabe aonde vai.
Um rosto não é mais que um rosto,
É só um traço num livro que não se lê:
O grande livro da vida
Do ser do existir!

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