Aroldo camelo de melo
Desejos exuberantes. Tempo de mil sóis.
Luzes de néon que me incandesce a aura.
Neste compasso inexiste noite obscura.
É verão sempre, sob a luz dos teus faróis
No teu regaço todas as tardes são manhãs;
Não ouso te reinventar. És fantasia completa.
Drinque alucinógeno. Quimera de poeta.
Os teus trejeitos bacantes, fêmea cortesã,
Ferve-me a alma. Como não tatuar teu nome
No alto sublime dos campanários?
O vibrar dos teus sinos me faz insone.
Soam os violões. Tremulam os véus.
Águas mansas fluem no meu estuário.
Teu corpo se faz verbo e brota no meu céu.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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