Aroldo Camelo de Melo
a voz sem eco
desnuda-se em gritos afônicos.
é lacônico
o rosto pálido do sol
nessa manhã chuvosa
e eu sob essa abóbada
tenebrosa
vou singrando as entranhas
e minha alma estranha
os anéis de Saturno
que pululam
em seus vôos noturnos.
taciturno
me recolho nas sombras
até que se faça estio.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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