Aroldo camelo de melo
Atormentado, corto os filamentos
De minha cabeça entorpecida
Junto os ossos, o que restou da vida
Com mil pesares e constrangimentos.
Vagante por escarpados caminhos
Qual ave migratória em solo alheio
Vou eu singrando do deserto em meio
Colhendo aquilo que plantei: espinhos!
Assim hoje me vejo tão sozinho
Entre escombros e ervas corrompidas
Bebendo o hausto amargo, a toxina.
Será essa, meu Deus, a minha sina
Deambular por erma via dorida
Sem retorno ao meu antigo ninho?
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário