terça-feira, 1 de janeiro de 2013

DE UM TEMPO PRECISO

Aroldo camelo de melo


De um tempo preciso para amadurecer
A chama que brota de sóis distantes
Porque a luz que me aquecia
Refletiu-se num espelho côncavo
E apagou-se numa vertigem do vazio.
A nudez do meu pensamento me faz receoso
E de mim nasce uma confusão
Que me leva à beira do cadafalso.
Minha boca se fecha para que eu possa
Ouvir os sussurros dos lábios
Que não querem saber
Do tropel esvoaçante do tempo!

 

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