Aroldo camelo de melo
Sobre a vida estive horas a matutar
Buscando nos entremeios o sentido
Do ser. De exacerbo fui acometido
Ao mirar o horizonte, nuvem e mar.
É tão diminuto o concerto da existência
E de sonoridade de templos ensurdecidos.
Nada me comove e assim desvanecido
Rio-me e abjuro o fausto sem essência!
O eco adverso e rotundo no céu vazio
Faz-me meditativo em pensamentos;
Leva-me a alma ao naufrágio e desvio
O olhar daquilo que só me angustia
E provoca cataclismos e tormentos.
Crer em Deus é toda minha calmaria!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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