Aroldo camelo de melo
Mil velas queimei pra bisonho santo,
Em vão me foram tantas penitências.
Por fim jurei, invoquei, pedi clemência.
Ah! debalde sonhei e derramei meu pranto!
No tropel veloz se dissipou meu canto;
Outros sóis busquei e só alcancei abismos
Na peleja crua, repleta de sofismos
Que se transmutaram em desencanto.
Inúmeros foram a sugar meu manto
E depois entregue a cruéis traidores
Meu ser em lágrimas deitou lamento.
E se hoje me chegam os desenganos
É porque no ontem semeei maus ventos
E disso se aproveitam meus tiranos?
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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