terça-feira, 29 de março de 2011

CORTANDO A PRÓPRIA CARNE

Aroldo Camelo de Melo


Extirpar-te de todo é necessário,
Pois que te controlar já não consigo,
Fera indômita que a mim causa perigo
E faz de mim bestial e perdulário.

Melhor seria prender-te num sacrário.
Tua ousadia assim seria arrefecida
A mim essa atitude é dorida
Ver-te acabrunhada num cibório.

Quem foi que te concebeu tão lasciva
E agora se abstém da criatura?
Basta! Por que ser tanto compulsiva

E deixar de manter a compostura?
Poderias ser um anjo de candura
E não essa anomalia corrosiva!

2 comentários:

Olhos de Saruê disse...

Olá Aroldo!!!

Procurando você para convidá-lo para um evento sexta-feira no Teatro da Praça!

Por favor, me ligue: 9982-7161 (Anabe)

Poemas sempre lindos!!!

Kleber Vinicius disse...

Anabe, só agora é que vi o teu comentário, infelizmente. Porém, estarei no dia 7 de julho no TCU.
Um abraço,
Aroldo