Aroldo camelo de melo
Porque te quero. E assim querendo
Como eu te quero, esqueço de mim
E não me busco nem me reinvento;
Antes anoiteço esperando a manhã
Que trará teu corpo iluminado.
Sinto uma sombra de silêncio
Que em mim dói. Essa lacuna de ti
O meu espírito corrói. É uma luta febril
Travada na soturnidade de minha alma.
Sou um fiapo de uma luz amarela
A me dizer que ainda estou vivo.
Sem teu amor não sei o que sou,
Talvez seja apenas uivos de um cão abandonado
Ou um salto no escuro e se não me arrebento
É porque estou suspenso numa plataforma de nuvens!
terça-feira, 29 de março de 2011
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