aroldo camelo de melo
Meus
pés pisam o último degrau
E
na culminância não me encontro.
A
avalanche soterrou tudo. Pronto,
O
que aconteceu com a minha nau?
As
velas antes içadas e voantes
Agora
aos farrapos pedem socorro.
Empaco
ou corro? Vivo ou morro?
É
tempo de jornada alucinante.
Grassam
nas alamedas os rumores
De
que minha embarcação naufragou
Nos
mares bravios de minhas dores.
A
minha imagem desbotada e fria
Denota
que um anjo ruim beijou
A
minha face e com ela fez orgia!
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