Aroldo camelo de melo
Que força descomunal me liquida
A alma e suga o deleite do amor?
Que alimento me provoca pavor
Em radiações de luz adormecida?
Silêncio, sonhos e mais sonhos desfeitos
E tu nessa calmaria fria, sem pranto
Derramado, distante de quebrantos,
Em harmonia consigo e seus feitos!
Eu sentado nas sombras do abandono
Vendo a caravela a singrar o mar,
Olho meu corpo cansado, com sono.
Sinto minha alma a lutar no deserto
Num abatimento crepuscular
No engodo de caminhos incertos.
domingo, 17 de abril de 2011
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