aroldo camelo de melo
Meu amigo virou chefe
E deixou de ser meu amigo.
Tinha de ser compatível
Com seu narciso:
Não pode ter amigos, chefe.
Ter amigos coloca
Sua autoridade em cheque.
Deixou de ser meu amigo, o chefe
Pra ser apenas alvo de confete.
E hoje pra sobreviver
Tem de ser falso entre falsários
E fazer chover canivete.
Vive em permanente
Estado transitório.
Campo minado é seu território.
Meu amigo virou chefe
E hoje não passa de um blefe!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário