quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

BREJEIRA

para a mulher da minha terra
aroldo camelo de melo

Tu passas com ares de leopardo
Olho e só vejo um vulto fugente,
Faísca de um fogo tremeluzente
Que me atinge como um petardo.

Cintila no ar teu cabelo, tua tez
Roxa com aroma de frescas frutas,
Límpida como água de uma gruta.
Igual a ti, brejeira, Deus não fez!

E assim sublime, sonho-te bacante,
E ao sonhar-te, sinto-me feliz infante
Ao ganhar um prêmio, um louro, um troféu.

Quis auguro acaso eu fitar teu rosto,
A me deleitar, em êxtase, a posto
Com os anjos, arcanjos e todo o céu.

Um comentário:

Jaelson Monteiro disse...

Olá meu AMIGO, Não há problema algum sobre a publicação da matéria com a foto. A jovem é minha prima e a arte da poesia é um verdadeiro espetáculo, sou feliz de mais por fazer parte do seu grupo de amigos, forte abraço...