Aroldo Camelo de Melo
Todo dia um porco vai àquela porta.
É parca e pulsa sua cauda em S.
Alegre, o porquinho esquece
Que provoca asco e revolta.
Que importa? Indaga o porco.
Quero mais do que o focinho na lama,
Que se canse aquele que reclama.
E embora estafado do menosprezo,
Acossado e banido como peste,
O porquinho se doa inconteste
E em roupa e sapato de madame
Se traveste!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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