Aroldo camelo de melo
Só barulho ao derredor.
Eu aqui com os dedos no teclado
E a mente alucinada em busca de palavras.
Um povaréu de ruídos corrói meus versos
Que se transmutam em natimorto.
Tento escrever frases no vazio desta página
Mas meu grito se faz vácuo
E no atrito dos sons se despedaça
A idéia desfigurando o corpo do poema.
Exaspera-me o matraquear intermitente das gralhas
E as palavras despencam num abismo profundo.
Meu silêncio cabisbaixo se recolhe
E minha sede literária é sepultada
Em túmulo de pedra.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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