Aroldo camelo de melo
Noite ruidosa de guitarras roncando rocks.
Mescalinas e seus afins pintavam-na de azul.
No cenário psicodélico
Saltitavam parafusos e pirilampos
Numa dança impregnada de negrumes de fumaça.
Tudo envolto num ar nauseabundo,
Poluído pela nicotina e outros dejetos usuais.
O negro preponderava nas paredes e nos trajes.
De um canhão luminoso, uma luz esverdeante
Imitava papagaios em estado alucinante.
Olhava as imagens com olhar decrépito
E tudo me parecia extravagante.
Decibéis espocavam no ar,
O som lancinante, como língua de fogo, ardia
E a noite adolescente prometia.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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