Aroldo camelo de melo
Achega-me com tua emanação volátil inebriando-me
E provocando-me como uma fêmea no auge do seu cio.
Teu calor coagula meu efervescente e rubro sangue
E lavra meus lábios com tua saliva cósmica.
Achega-me com tua volúpia silenciosa e me desnuda
O corpo como a procurar um diamante lapidado
Escondido nas reentrâncias do incontido.
Quero mais que tudo ouvir teu balbucio, sentir o tatear
De teus olhos que me penetram como um fluxo nuclear
E faz meu desejo um oceano transbordante de ternura
E assim eu sinta e deguste avidamente a candura
do viver entrelaçado nos teus braços.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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