quinta-feira, 10 de setembro de 2009

TEU FULGOR

Aroldo Camelo de melo




O teu fulgor alucina-me a alma.
Do teu exalante feromônio,
Inebriam-se meus embriagados hormônios.
Ascende-me um fogo efusivo
No candente contato com teu corpo.
Envolto em tua campânula, mergulho teus mares
E respiro ares afrodisíacos numa atmosfera
De um prelúdio lascivo, voluptuoso.
As luzes da manhã colorem o orvalho translúcido
E a eterna primavera de teu colo desperta
A amplitude plena dos meus desejos.
És um prodígio que cura minhas incoerências
E assim me afogo e me incendeio em tua fulgurância.

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