Aroldo camelo de melo
Os homens são frágeis e inábeis;
Tudo que fazem agride a natureza
E desmantela as dobradiças do céu.
Penteiam-se e se maquiam
De fantasias vãs
Depois saem a desfilar
Nas passarelas de vento.
Estultos, blasfemam aos quatro cantos
E se pensam semideuses
Mas seu fulgor se apaga
Numa cátedra rasa de poucos côvados;
Quadrúpedes não se penteiam
E nem se maquiam
Mas nas suas ruminâncias mudas
Dizem-se e se fazem harmônicos
Como suas irmãs orquídeas coloridas.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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