Aroldo camelo de melo
Como um garimpeiro incansável estou.
Estou como se o mundo silenciasse
E uma interminável onda galopasse
Indefinidamente.
No entanto estou só nesse céu incoerente
Cavando barro peneirando vento
E as pedras mudas querem me falar
Pois sinto a fisionomia interrogativa
E o cheiro esquelético no horizonte.
Perdi os vestígios dos caminhos.
Permaneço sem palavras como um batel
Peregrino a singrar águas revoltas.
Mas como um garimpeiro incansável estou!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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