quinta-feira, 10 de setembro de 2009

AUSÊNCIA SENTIDA
Aroldo Camelo de Melo


A tua ausência sibila como o vento
E minhas pálpebras insones
Auscultam teu nome

Noites e noites enevoadas
Repletas do vazio do teu corpo
Reverberam o teu ressonar.

Ecoa em tons suaves
Palavras inacessíveis do meu sonho
E sinto teu sopro
Sussurrando inebriante bálsamo
No encanto envolvente da atmosfera.

Como domada fera
Me refugio solitário
Em meu leito sacrossanto
E, imantado, meu murmúrio
Em terna permanência
Desperta na combustão
do teu hálito.

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