Aroldo camelo de melo
Semear sementes ávidas de vida pelos campos,
Inebriar palavras do amoroso vinho
E sob uma chuva tênue de afagos
Agasalhar-me na calmaria do teu compasso.
Respirar teu odor, compartilhar teu espaço.
Tudo teria ares de eterno em ritmo pulsante
Já que o tempo congelaria no mágico instante
Em que a flor de lótus descerra suas pétalas.
Assim, eu seria um colibri a sugar teu néctar.
Assim, eu seria um embrião germinado pelos ventos
E repousaria meu cansaço e saciaria meu desejo
No aconchego inebriante de teus braços.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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