Aroldo camelo de melo
Em palafita de vidro,
Aquário refrigerado, vivo
Refugiado num quadrado.
Meu espaço é diminuto
E meu contributo é quase zero.
Seminu me deixaram.
Minha fala não faz sentido,
Soa obscura e nem reverbera.
Vã é minha espera. Sem agasalho
Nos dias enevoados, sinto frio.
O tempo e seus destroços
Me soterram.
Quando venta no meu mundo
É tempestade de areia.
O sol lá fora brilha!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário