Da primeira vez em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...
Mário Quintana
A cada segundo me assassinam.
Quantas idéias não me abortaram?
E, descaradamente, ainda me cobram
Um largo sorriso. Como? Se até
Do choro, as lágrimas confiscaram.
Essa minha sede de liberdade
É uma afronta a quem se diz senhor.
E se grito quando se impõe silêncio
É um desrespeito a quem se quer feitor.
Salve-me, Senhor Deus! Acode-me, Bakunin!
Oh! Desconexo entulho autoritário
Por que teimas em me tornar triste e solitário?
Livra-me de tantos naufrágios, Deus!
Lança Tuas benesses sobre mim.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário