Aroldo Camelo de Melo
As pedras inundaram supostos paraísos
E silenciaram as arenas nababescas.
Duendes fantasiados de arlequim
Exilaram-se em seus céus de redoma.
Onde estarão as flores com seus odores?
Por onde andam os santos com seus andores?
Ouço vozes quebrantadas e escombros
Humanos se derramam pelas alamedas.
Cessou o tempo de milagres e os santos
Assumiram a identidade do barro que os fez.
A história esquartejou seus antigos deuses
Mas não deixou de fomentar seus mentirosos
E meteóricos mitos contemporâneos.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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