aroldo camelo de melo
meu canto da luz e do escuro fala,
fala dos temperos e destemperos
e diante de insultos, grita, não cala
e tece e acontece sem exagero.
e sem medo ateia fogo e fere a ferro,
se necessário fogueira ardente,
mas se basta languidez sem berro
meu canto se faz paz consente.
sente o medíocre respirar da vida
que se escapa por entre valas
e aquela cantiga jaz desflorida,
sem perfume, queda e resvala.
eis que sem voz, meu canto é rouco,
um alarido que assusta moucos.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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