Aroldo Camelo de melo
Sou um cidadão do meu tempo.
Mas qual é meu tempo?
Tempo da luz de candeeiro
Ou de navegante cibernético?
O tempo é acinético
E seus olhos não sabem
Dos ponteiros do relógio.
O tempo é uma invenção de si mesmo.
O tempo é atinente, referente,
E por si só não existe.
O tempo espelha, tão-somente,
Cada dia, insistentemente,
A luz do nascente e o ocaso do poente?
O tempo é lapso
Mas se para, é colapso.
O tempo é pó, posto que é etéreo.
O tempo é divino, posto que é eterno!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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