aroldo camelo de melo
Apagaram-se todas as lâmpadas.
Nada alumia minha esperança.
É vã a voz do vento
E minhas pálpebras cansadas
Dos meus inertes sonhos
Resistem ao tempo enfadonho.
Nada caminha senão
Por vias tortas,rudes
E sussurros balbuciados
Sob lençóis da quietude
São adágios inconfessáveis
Arfante o mundo desmorona
É frágil o arbusto
Que nasceu das pedras.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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