aroldo camelo de melo
E assim o tempo me ensinou
Que és minha musa e minha deusa
E meu desejo por ti ferve a cada manhã.
Na lânguida limpidez de teu rosto
Meu olhar se incandesce e cresce
Meu sorriso de felicidade.
Minhas incoerências se aquietam
Na mansidão de teu colo
E planícies verdejantes
Se descortinam do teu solo.
Pressinto que és um oásis
No causticante deserto de meus dias
E esse rubro que o sol grava adiante
Parece um buquê de flores perfumosas
A construir meu suntuoso horizonte.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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