aroldo camelo de melo
Sou poeta
De uma nau profana
Sou dessas águas turvas
Navego por ondas de um mar
vagabundo
Sou poeta de um mundo
De poentes escuros
Sou poeta
Desses ares impuros
Dessas vagas aziagas
Sou poeta
Desses tempos de mistérios
de vitupérios
E sem sonhos
Sou poeta do hipnótico
E do caótico
Sou poeta da superfície
E do subterrâneo
Sou poeta contemporâneo!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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