se de repente
meu poema
todas as línguas falasse
e continentes voasse,
seria uma mão que acena,
seria o planar de uma pena
ou folha seca livre a vagar
descrevendo círculos no ar.
e se de repente,
numa rota colidida,
meu poema caísse
em terras desconhecidas,
seria fértil à vida?
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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