Aroldo Camelo de Melo
Controlar meus instintos animais, tento
Mas a força da volúpia é insana,
Invade, controla a mente, proclama
Seu império ao meu consentimento.
E eu, servo de impulsos bestiais, cedo.
Da sanha avassalante, sou acometido.
Rasgo o código da moral, embrutecido
E como um furacão em fúria, procedo.
Se não fora meu sincretismo religioso
A controlar pensamentos desregrados
Seria eu um devasso concupiscioso.
Busco apagar o incêndio disseminado
Pelas absconsas entranhas do colosso
Poder que persiste em mim arraigado.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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