aroldo camelo de melo
Como um infante viajor, sem paradeiro,
A peregrinar pelos desertos, tal beduíno,
Abraça rotas, singra mundo inteiro,
Busca ares azuis no acaso do destino.
No dançar inquieto dos olhos do menino
Vê-se alegria e lampejos de esperança
E no irresoluto de um tempo pequenino
Navega águas revoltas e não se cansa.
Ave migratória algures faz seu ninho
De gravetos e secas adornagens,
Na humildade escreve seu caminho
Trilhado d’agruras e rudes imagens.
Sou eu este ébrio em desatino
Que Homero não narrou sua Odisséia,
Vate a viver de fulgores repentinos,
Luzes que lhes chegam nas idéias.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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