No transparente
Há uma obscuridade que não se revela,
Uma sombra, um rastro,
Um mastro onde tremula a mentira.
No transparente
Há alguma cor que perdeu a tez,
Há algum ser que em não-ser se fez
Ou um não-ser que assim se quis.
No transparente
Há um opaco submerso,
Há um verso pelo inverso,
Há um incerto como certo.
No transparente apenas aflora
A conveniência da hora
Por mais das vezes na transparência
Habita o embuste, por excelência!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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