aroldo camelo de melo
De Apolo, uma jovem viu-se enamorada.
A doidivanas exibia-se. Sem formosura,
Esmaecida, lânguida na busca das alturas
Quedou-se, sentindo-se menosprezada.
Fugindo de tudo que lhe circundava
Verteu lágrimas por nove dias e noites,
Sofrendo todas agruras e açoites
Por Apolo, cruelmente abandonada.
Outros deuses, usando de piedade,
A transformaram em bela flor,
Imagem e semelhança do seu feitor..
Naquele heliotropismo comovente,
Ela, Clítia, cruzava os céus, veemente,
Mirando, insistente, sua Majestade!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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