Aroldo Camelo de Melo
O sol se põe e a noite é soberana.
Pirilampos festejam no escuro.
Com os olhos do mundo
um bacurau espreita silencioso.
Na superfície do nada
vagueia a imensidão e pensamentos
preguiçosos abrem parênteses
na vã tentativa de esclarecer
o nada posto em discussão.
Tudo é lento e inverso da luz.
Só o rosto de um solitário palhaço
fosforesce no picadeiro
a dizer que não reina a escuridão!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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