terça-feira, 6 de outubro de 2009

CHUVA DE AMOR

O calor incandescente da noite
Anunciava chuva. E choveu.
O sol não apareceu na manhã.
E a chuva que caía era folgazã.
Chovia pingos de felicidade.
A terra escancarava as entranhas
Acomodando em seu seio
O líquido que escorria do céu.
Não me levantei. Ali fiquei.
Ali, buscando na amada o seu calor.
E a manhã foi de intensa chuva de amor.

Nenhum comentário: