aroldo camelo de melo
Guarás sobrevoam meu crânio.
Povoam minhas lembranças.
Tingem de púrpura minhas retinas.
Colorem meu poema.
Plasma esparramado no espaço.
Com plumas vermelhas guarás tantos
Pairam no meu céu, sob um manto
De vidro cerúleo, no compasso
Lilás de um geométrico cenário.
Guarás pulam de galho em galho,
Na alegria de sugar o nectário
De um mundo puro, imaculado,
Harmônico, sem ato falho.
Árvore ornada. Um campanário.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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