Se me projeto no tempo
Me sinto luz refratária
E nas cores do passado me apego
Antes que meu rastro se apague.
Valho-me do meu retrato
Que mesmo em preto e branco
É uma pista irrefutável do que sou.
Navego por mares de abismos
E lanço minh’alma nos vales escuros.
Vã é a tentativa de
Desvendar o além-mundo.
De ruas estreitas e túmulos calcários
São os labirintos da mente.
Melhor não transpor o céu
E viver no deleite da ilusão do Éden.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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