aroldo camelo de melo
Em tuas curvas sinuosas
- ó estrada perigosa -
quero derrapar contente
quero deslizar macio
entre teus meneios
de fêmea no cio
Na tua escultura
de arcos romanos
beberei teu vinho
à sombra dos meus
páramos interiores
Nessa fantasmagoria
quero desfalecer
minha alma
e rejuvenescer-me
abastado de tua seiva
livre da lucidez
e dogmas perenes
de anjos caolhos.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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